30 de março de 2011

O que os outros lêem sobre nós

Companies & Markets é um apêndice que vem com o Financial Times e no número da passada terça-feira Portugal teve direito a uma coluna apertada - mas que ainda assim ocupava mais de metade da página - ao lado de uma grande foto de Jiang Jianqing que completava o artigo central: ICBC head plays down post-crisis loan risk, pouco importante para o caso.

Sobre Portugal dizia-se:

S&P cuts ratings of Portugal´s top five banks


Standard & Poor's has cut the credit ratings of Portugal´s fice largest banks and warned it could cut the country's sovereign debt rating for a second time within a week following the resignation of José Sovrates, the outgoing prime minister.
The bank downgrades follow S&P's decision to cut Portugal's long-term sovergein debt credit rating by two notches to triple B on Friday, after collapse of the sociallist of the Socialist government plunged the country into a period of political and financial uncertainty.
The rating agency warned on Monday that a further cut in Portugal's sovereign rating " could take place as early as this week". That would lower the rating to triple B minus one level above junk status.
The warning came as Aníbal Cavaco Silva, Portugal's President, continued consultations on resolving the crisis. He is expected to convene the Council of State, his main advisory body, this week to set a data for early elections, probably on May 29 or June 5.
After separate meetings with political leaders, Mr Cavaco Silva said on Monday that the three largest parties had expressed an "unequivocal commitment" to meeting the deficit reduction targets agreed by the outgoing government with the European Union.
S&P lowered the long-term rating of four banks - Banco Espirito Santo, Banco BPI, Caixa Geral de Depósitos and Banco Santander Totta - to triple B, in the line with the agency's sovereing rating ofr Portugal. The previous ratings were A for Santander Totta and A minus for BES, BPI and CGD.
The agency cut Millenium BCP's long-term rating from triple B plus to B minus.
Elena Iparraguirre, a credit analist with S&P, said that the banks had been downgraded because of an "increasingly difficult economic, finantial and operating environment in Portugal".
She said increasing policy uncertainty as a result of the political crisis would further undermine "already very weak confidence, increasing the funding difficulties of Portuguese banks", which have been forced to rely heavily on financing from the European Central Bank
Efforts to deal with funding difficulties by selling of international loans, reducing financial portfolios and increasing deposits would rein back lending and increase price competitions for retail deposits, she added.
This would put pressure on domestic demand and the ability of borrowers to pay off loans, "magnifying the negative effect if Portugal`s regression" on the domestic asset quality and profitability of Portuguese banks."

By Peter Wise in Lisbon

Acima de tudo, um artigo bem escrito: informativo, nao opinativo; gostava de ler mais assim noutros jornais.

5 comentários:

  1. Uma sugestão! E que tal falares aqui dos censos! Tou a ver que tens aqui alguma visitas e ainda vais a tempo! Já sei... vais dizer, porque não coloco qualquer coisa no meu blog! Porque não tenho tempo ou paciência neste momento para tal! Tem sido sempre a andar para recolher todos os inquéritos! ;) bjks gnds e continuação de um bom dia! E parece que vou tar o fds da páscoa em Lisboa, por causa do baptismo da minha sobrinha, por isso qualquer coisas diz! inté

    ResponderEliminar
  2. Mas eu sobre os censos sei muito pouco :) bem, numa visita rápida ao amigo Google soube que os primeiros censos na Península se fizeram no ano 0! Engraçado! Mas nao sei muito! Ou nada va :) porque nao escreves tu? :P eu posso publicar :) alguma coisa que queiras dizer aos portugueses que têm de responder? :)

    ResponderEliminar
  3. Sensibilizo todos os portugueses a responderem ao maior momento censitário! São perguntas simples, que vão ajudar a perceber quantos somos, como vivemos... As respostas podem ser dadas por papel ou pela Internet, acabando o prazo da última opção já no dia 10 de Abril. Esta informação vai ajudar não só a população actual a perceber como vivemos, como vai ajudar a perceber como tem sido a evolução nos últimos 10 anos! Pessoalmente, e tendo analizado algumas coisas na universidade, percebo que existem coisas que não mudaram muito! Falo mais no que diz respeito às infra-estruturas construídas, em que os acessos para as cadeiras de rodas continua a ser limitado! Mas, só graças a este tipo de recolha de dados é que podemos mostrar aquilo que pode e deve ser feito, é que é possivel analizar as variáveis para as podermos alterar!
    Obviamente, só com a ajuda de todos é que tudo isto será possivel! ;)
    Para mais informações, basta irem ao site do ine ou a www.censos2011.ine.pt, que vos dá acesso, também, aos inquéritos e consequente resposta, se for o caso!
    ;) bjks caro colega... não sei se te ajudei muito a perceber mas... :P

    ResponderEliminar
  4. Esta das agências de rating tem muito que se lhe diga, por aqui criticamos muito as mesmas porque acreditamos haver motivos escuros e interesses por de trás destas avaliações... isto a massa critica avalizada claro... bom e todos os outros também para não variar. Mas a mim existe uma questão que me "atormenta" desde o ano passado a banca portuguesa tem aumentado o spread do credito para compra de casa em 2,3 e 4% quando os juros do BCE eram de 1% ??? porquê ?? será que não são os próprios bancos a dizer ao exterior que não confiam na capacidade da população em honrar os pagamentos e aumentam os spreads... as margens de lucro ? eu acho que sim. E depois queixam-se

    ResponderEliminar
  5. Haverá sempre que avaliar, ser crítico com o que se lê. Aqui nem quis sequer analisar o que diz mas mais apreciar como diz, acho que o artigo em si está muito bem escrito, informativo como digo.
    E quanto os juros... pois nao sei que responder realmente... porque? porque? Também nao sei! Talvez estivessem a prever a crise pior... nao sei... e como é triste...

    ResponderEliminar