29 de agosto de 2011

A posgraduaçao

Muitos amigos me têm perguntado porquê uma posgraduçao em nanotecnologia? e a verdade é que vou dando respostas diferentes a quase toda a gente. Dependendo do contexto, da história que tenho com essa pessoa, de onde me conhece, etc. Nao é que vá inventado nao, é simplesmente uma questao complexa (se me permitem usar estes dois termos em simultâneo).
A verdade é que existem várias - e tenho-as bem definidas - razoes para esta posgraduçao.
Nao me quero alongar muito, nao por suspense ou outra coisa qualquer, mas porque teria realmente de me alongar muito para explicar todas as minhas motivaçoes.
Deixo-vos no entanto um excerto do livro Nanotecnologia e Nanofísica do Prof. Rui Filipe Marmont Lobo como justificaçao genérica do meu interesse nesta área:

"(...) e ocorreu na década após Feynman, ter advogado a nao impossibilidade das leis da Física permitirem o armazenamento de toda a informaçao existente em todas as bibliotecas do Mundo numa simples cabeça de alfinete. Com efeito, se cada letra se reduzir a 6 bits, entao, a informaçao de dez milhoes de livros é na ordem de 10(elevado)15 bits; usando um cubo com cinco átomos de aresta para escrever um bit, serao precisos 125 átomos por bit, ou seja, 1,25 x 1017 átomos; ora, este número corresponde precisamente ao número de átomos contido num cubo de cobre com o volume de 1,5 x 10-6, que é o equivalente a uma esfera com 0,14 mm de diâmetro. Portanto, ainda sobraria muito espaço na cabeça do alfinete! E isto, ainda é insignificante, comparado com a molécula de ADN, na qual sao usados cerca de 50 átomos por bit."

Difícil, para mim, é nao querer estudar estas coisas!...

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